Seinfra, SPU e SDE estudam possibilidades para geração de energia eólica offshore
19 de outubro de 2023 - 11:05 #energia eólica #Energia Eólica Offshore #energias renováveis #Infraestrutura #Seinfra
Ascom Seinfra
O Ceará será em poucos anos um dos maiores responsáveis por liderar a mudança da matriz energética brasileira, através de uma fonte limpa, renovável e despachável: o hidrogênio verde). Para alcançar este marco, a implantação de usinas offshore é imprescindível para realizar a transição energética justa.
A preparação deste ambiente favorável ao avanço do estado nesta área levou engenheiros da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) e da representação estadual da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) a promoverem um encontro nesta quarta-feira (18) para estudarem parcerias com vistas a desenvolvimento local.
Participaram da audiência, na sede do órgão ligado do Ministério da Economia, o superintende Fábio Galvão, a secretária de Relações Internacionais do Ceará, Roseane Medeiros, o secretário executivo de Energia e Telecomunicações da Seinfra, Adão Linhares, a coordenadora de Atração de Empreendimentos da SDE, Brígida Miola, e representantes da ZPE Ceará, CIPP S.A, FIEC e empresas QAIR Brasil, Servtec Energia e Bi Energy.
De acordo com o secretário Adão Linhares, dos 78 projetos com pedidos de licenciamento no Ibama, 23 deles estão na costa do Ceará e somam uma potência de 58GW, o que representa mais do 30% do total de (189GW).
“Dadas as condições de vento da nossa região, batimetria do nosso litoral, podemos assegurar que a nossa eólica é a mais barata do mundo o que traduz todo interesse manifesto pelas empresas e, por consequência, quanto ao hidrogênio ver mais competitivo do mundo”, lembrou o secretário.
Presente ao encontro, a secretária de Relações Internacionais do Ceará, Roseane Medeiros, reforçou o momento de oportunidades que o Ceará vive em diversos setores, como da produção de energia. “A gente espera que esta neoindustrialização venha para cá pelas vantagens que temos como vento, condições de clima; e isto não é apenas uma iniciativa isolada, são vários frentes de oportunidades e nós entes públicos temos o dever de discutir este momento de oportunidades”, reforçou a gestora.