Cadeias Produtivas da Indústria
CADEIA PRODUTIVA – SAÚDE
O setor da saúde apresenta-se como um dos principais segmentos da economia mundial além da sua importância social na garantia da melhoria do bem-estar das populações.
No Brasil, tem participação estratégica na dimensão socioeconômica do desenvolvimento. Emprega 1/3 dos qualificados do país. Além disso, representa 35% do esforço nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) – área de maior crescimento do esforço de inovação.
O complexo da saúde abrange plataformas tecnológicas estratégicas para o futuro do país, como biotecnologia, química na, equipamentos médicos, tecnologia da informação e telemedicina, nanotecnologia, novos materiais, entre outras.
Considerando a importância socioeconômica do segmento e as questões estratégicas para o Estado, busca-se um direcionamento à potencialidade econômica que o setor pode agregar ao Ceará, dada à sua capacidade de afetar positivamente os indicadores sociais.
Polos de Saúde no Ceará: Agregando Inovação
O Estado do Ceará, visando contribuir para a oferta de oportunidades econômicas que impactem a renda e o emprego nos setores prioritários, como o de saúde, adota políticas públicas no sentido de incentivar a inserção da inovação e da economia do conhecimento em tais segmentos.
Dessa forma, o Estado, visando aprimorar a cadeia de saúde, concebeu, implantou e dinamiza os distritos de inovação focados no desenvolvimento do setor: o Viva@Porangabussu, em Fortaleza, e o Polo Industrial e Tecnológico de Saúde (Pits) no Eusébio.
O Viva@Porangabussu é um distrito de inovação em saúde, em implantação no bairro do Porangabussu, na cidade de Fortaleza, com o objetivo de atrair investimentos públicos e privados e propiciar o desenvolvimento de inovações em produtos e serviços na área de saúde.
Ao integrar as universidades aos centros de pesquisa e às empresas, o polo promove a criação de novas soluções na cadeia de saúde, fortalecendo a mão-de-obra especializada e atendendo a demanda da população na região.
Com R$ 180 milhões investidos, o Polo Tecnológico e Industrial da Saúde (Pits), no município de Eusébio, conta com a sede da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) no Ceará, ocupando uma área de 10 hectares.
Nesse polo foi construída a primeira unidade de Bio-Manguinhos fora do Rio de Janeiro, para a produção de vacinas. Ao integrar a inovação tecnológica na produção de medicamentos, vacinas e tecnologias, o parque busca se tornar modelo internacional em pesquisa e desenvolvimento tecnológico no setor da saúde.
A pandemia provocada pelo Covid 19 ressaltou a posição estratégica da Indústria Farmacêutica brasileira cuja meta é reduzir a elevada dependência da matéria-prima. O País importa entre 80% e 90% dos IFAs – Insumos Farmacêuticos Ativos consumidos pelos laboratórios farmacêuticos instalados no Brasil.
O HUB da Saúde no Ceará dispõe de estrutura para, de imediato, proporcionar a instalação de empresas voltadas para o segmento da saúde. O Brasil precisa avançar na pesquisa e inovação, concentrando-se na pesquisa aplicada e redução da dependência externa.
CADEIA PRODUTIVA – MODA
O Ceará tem vocação para o setor da Moda com os segmentos Têxtil, Confecções e Calçados.
Detentor de um dos parques tecnológicos mais modernos do Brasil, o estado do Ceará tem a quinta maior cadeia produtiva do País. O setor configura-se como um dos maiores geradores de empregos no Estado e dispõe de um centro técnico de formação profissional especializado no segmento.
Fazem parte do território cearense indústrias de ação, tecelagens planas, tecelagens de malha, confecções da linha de lar e do vestuário, beneficiadores, produtores de aviamento e de componentes, além da fabricação de produtos calçadistas e outras indústrias do ramo do têxtil, confecções e calçados. Com isso, o Estado do Ceará tem uma vasta integração entre todos os elos da cadeia produtiva de Têxtil, Confecções e Calçados e oferece mais de 100 mil postos de trabalho diretos.
O estado tem sido o maior empregador da Cadeia Calçadista do Nordeste. Dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam a existência de, aproximadamente, 57 mil pessoas empregadas no setor formal, em 2019, o equivalente a 18,87% de todo o Brasil no segmento.
CADEIA PRODUTIVA – ENERGIAS RENOVÁVEIS
Em poucas décadas, o Ceará obteve autossuficiência energética com base em energia renovável. O desafio agora é se tornar exportador de energia e tecnologia, através da implantação do Hub de Hidrogênio Verde e da ampliação da cadeia produtiva de energia renovável ao atrair empreendimentos, recursos financeiros, humanos e mercadológicos a m de acelerar o desenvolvimento sustentável do estado.
Em termos de energias renováveis, a do vento (energia eólica) e do sol (energia solar fotovoltaica), o Ceará tem se destacado na produção e na difusão desta cadeia produtiva, aspecto fundamental para o desenvolvimento futuro de uma sociedade global mais sustentável.
Estamos nos tornando importantes nessa equação – não precisamente pelo volume produzido, e sim por um conjunto de fatores que nos credencia nesse universo tão promissor. Temos diante de nós a possibilidade de produzir e exportar energia verde/limpa, ou seja, quase sem emissão de gases do efeito estufa.
O Brasil é considerado exemplo de produção de energias limpas, com grande parte da eletricidade gerada por fontes hidráulicas. Mas as exigências internacionais por fontes de baixo impacto ambiental vêm aumentando. Dessa forma, o Nordeste tem se revelado um importante propulsor de produção de energia através de fontes renováveis.
Sob os olhos de outros países e investidores, o Ceará tem avançado em desenvolvimento de infraestrutura (portos, aeroportos, rodovias, linhas de transmissão de energia, abastecimento de água, atenção à educação básica, ciência e tecnologia, e boa governança).
Nada veio por acaso. O Ceará partiu de zero em produção de energia elétrica há mais de três décadas e desde então acumula quase R$ 90 bilhões em investimentos consolidados ou previstos em energia renovável em terra.
Além de tudo, temos, um enorme potencial eólico offshore (no mar) sendo explorado. Atualmente um dos grandes estímulos de geração de energia limpa estão voltadas para nosso potencial para produção de hidrogênio verde, que irá gerar oportunidades de novos negócios, emprego e renda para o estado. Uma vez consolidado, o Ceará poderá exportar hidrogênio na forma líquida, ou seja, energia, para outros países.
Em termos de energias renováveis, a do vento (energia eólica) e do sol (energia solar fotovoltaica), o Ceará tem se destacado na produção e na difusão desta cadeia produtiva, aspecto fundamental para o desenvolvimento futuro de uma sociedade global mais sustentável.
Estamos nos tornando importantes nessa equação – não precisamente pelo volume produzido, e sim por um conjunto de fatores que nos credencia nesse universo tão promissor. Temos diante de nós a possibilidade de produzir e exportar energia verde/limpa, ou seja, quase sem emissão de gases do efeito estufa.
O Brasil é considerado exemplo de produção de energias limpas, com grande parte da eletricidade gerada por fontes hidráulicas. Mas as exigências internacionais por fontes de baixo impacto ambiental vêm aumentando. Dessa forma, o Nordeste tem se revelado um importante propulsor de produção de energia através de fontes renováveis.
Sob os olhos de outros países e investidores, o Ceará tem avançado em desenvolvimento de infraestrutura (portos, aeroportos, rodovias, linhas de transmissão de energia, abastecimento de água, atenção à educação básica, ciência e tecnologia, e boa governança).
Nada veio por acaso. O Ceará partiu de zero em produção de energia elétrica há mais de três décadas e desde então acumula quase R$ 90 bilhões em investimentos consolidados ou previstos em energia renovável em terra.
Além de tudo, temos, um enorme potencial eólico offshore (no mar) sendo explorado. Atualmente um dos grandes estímulos de geração de energia limpa estão voltadas para nosso potencial para produção de hidrogênio verde, que irá gerar oportunidades de novos negócios, emprego e renda para o estado. Uma vez consolidado, o Ceará poderá exportar hidrogênio na forma líquida, ou seja, energia, para outros países.
CADEIA PRODUTIVA – MINERAÇÃO
Atualmente, dá-se destaque também para minerais estratégicos, como o Urânio, que está sendo explorado através do projeto Santa Quitéria, no município de Itatiaia, associado à produção de fosfato, sendo este considerado uma importante matéria-prima para agricultura nacional. A exploração desse produto deve quadruplicar a produção nacional de concentrado de urânio. Destaca-se também no estado do Ceará, minérios de ouro e minérios do grupo Platina, na região de Pedra Branca.
O Ceará também está ganhando novas oportunidades através dos produtos que podem ser gerados através do quartzo, que possui ampla ocorrência no estado. Os elevados teores de oxido de silício nas amostras das jazidas de quartzo podem atrair indústrias da cadeia produtiva de energia solar, uma vez que esse é um material essencial para a fabricação de painéis fotovoltaicos. As grandiosas e puras reservas de calcário, ou seja, com elevados teores de óxido de cálcio proporcionam ao estado reduzidas produções de rejeitos e a geração de produtos de alto valor agregado.
O Governo do estado vem incentivando o setor de mineração com exploração das suas jazidas existentes e através do fornecimento de infraestrutura (água, estradas, energia e mão de obra qualificada) para o desenvolvimento de novos e já existentes empreendimentos no Ceará.
O Ceará também possui um importante aliado no desenvolvimento do setor de mineração, o Complexo Portuário do Pecém, cujas rotas internacionais abrangem os mais importantes continentes e com alta frequência. O Porto do Pecém é usado para a exportação dos minérios produzidos no estado e o terminal está sendo ampliada, com o estabelecimento de novos terminais marítimos, construção de novos quebra-mares, criação de um novo canal de acesso e bacia de evolução e instalação de novos ramais ferroviários.