Com foco na exportação, SDE debate estratégias para a implantação de abatedouro industrial de ovinos e caprinos no Ceará
20 de fevereiro de 2025 - 17:08 #Agronegócio #Caprinos #IFCE #Ovinos #Tauá
Representantes da Secretaria de Desenvolvimento do Ceará (SDE) estiveram reunidos com um grupo de empresários para debater estratégias com foco na exportação do agronegócio de ovinos e caprinos, através da implantação de um abatedouro industrial na região dos Inhamuns. O encontro ocorreu na manhã desta quinta-feira (20), no auditório do Instituto Federal do Ceará (IFCE) de Tauá.
Hoje, o estado do Ceará ocupa a posição de terceiro lugar em produção de rebanho em ovinos e caprinos. Já a região do Sertão do Inhamuns detém o maior índice de rebanho do Estado, apresentando percentual de 35%. Desse total, Tauá sai na frente dos demais municípios se destacando em primeiro lugar com 6% do índice de produção de rebanho.
Nesse contexto, o Governo do Ceará, por meio da SDE, analisou, juntamente com o grupo de empresários, a possibilidade da implantação de um abatedouro industrial de ovinos e caprinos totalmente voltado para a exportação, atendendo, também, demandas de outras regiões do estado.
“O Brasil possui o terceiro maior rebanho do mundo, contudo, ainda não exporta carnes de ovinos e caprinos, e o Ceará pode ser pioneiro nisso. Um grupo de empresários está elaborando um estudo de viabilidade técnica e econômica para a implantação de um frigorífico totalmente voltado para exportação para esta cadeia produtiva cearense. Por isso a importância de estarmos reunidos no maior polo de rebanho dessas atividades, para traçarmos ações que visem a atração de investimentos futuros para o Ceará”, informou o secretário da SDE, Domingos Filho.
O estudo de viabilidade técnica e econômica para a cadeia produtiva está sendo elaborado pela empresa Guidara, do Grupo Vicunha, e estima o abatimento de 1.000 animais/dia.
Conforme o titular da SDE, o estado já possui políticas públicas direcionadas para impulsionar a exportação de ovinos e caprinos. “Contamos com linhas de melhoramento genético, com faculdades de Veterinária e Zootecnia, escola municipal, laboratórios de pesquisas, e em breve estaremos obtendo certificação que permitirá receber fornecedores que desejarem abater no frigorífico que está em fase de elaboração”, disse o titular da pasta.