Grupo de Inteligência da Sedet divulga análise do Mercado de Trabalho no Ceará

11 de junho de 2020 - 15:13 # # # # # # # #

O informe Setorial foi elaborado com base nos dados da PNAD Contínua Trimestral. Confira.

O mundo está atravessando uma das maiores crises sanitária e econômica da nossa história. Apresenta-se o seguinte trade off: vidas x vagas de emprego. Para “achatar” a curva de contaminação, estados e municípios, de um modo geral, suspenderam as atividades que geram maior aglomeração e liberaram apenas setores essenciais para funcionamento da economia. Desde março de 2020, o estado do Ceará vem adotando medidas de distanciamento social. No entanto, com funcionamento de cerca de 75% da sua economia em termos de produção e 60% em termos de força de trabalho.

A medida de isolamento social vem salvando milhares de vidas. E para amenizar o impacto negativo nas ocupações, foram criados pacotes econômicos/fiscais pelas três esferas federativas, mas sem os efeitos positivos esperados.

O primeiro trimestre já registrou queda na força de trabalho no Ceará, conforme atestam os dados da PNAD Contínua elaborado pelo IBGE, que são resumidos a seguir.

Em 31/03/2020, o total da população cearense era de 9.163 mil habitantes, registrando acréscimos de 0,6% em relação aos dados do final de 2019, que era de 9.108 mil habitantes. É um contingente humano considerável, que é próximo à população de países, como a Suécia, por exemplo, mas com renda dezenas de vezes inferior. Daí a importância de ações adequadas para minimizar os efeitos da crise atual.

Como destacado anteriormente, no primeiro trimestre houve uma perda generalizada de empregos na economia cearense, combinando os efeitos negativos tanto pela redução das pessoas ocupadas, quanto pelo aumento do número de pessoas fora da força de trabalho. O registro de pessoas ocupadas passou de 4.185 mil para 4.106 mil, e o número de pessoas fora da força de trabalho aumentou de 3.224 mil para 3.341 mil.

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