Emprego formal volta a crescer no Ceará em julho
23 de agosto de 2019 - 15:52 #caged #EmpregosFomais #GovernodoCeará #IDT #sedet #Trabalho
Ana Clara Braga / Ascom IDT

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Em julho, o estado do Ceará voltou a registrar saldo positivo de emprego, com a abertura de 890 postos de trabalho com carteira assinada, após dois meses de saldo negativo. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e foram divulgados hoje (23/8) pelo Ministério da Economia.
O resultado, superior ao do mesmo período do ano anterior (794 empregos), foi principalmente gerado pelos setores da construção civil (1.147), agropecuária (412) e serviços (178), na medida em que a indústria de transformação (-517) e o comércio (-63) demitiram mais do que contrataram. Dentre os subsetores, observam-se os saldos positivos dos serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação (460); dos serviços médicos, odontológicos e veterinários (366); e da indústria do material elétrico e de comunicações (259).
Destaca-se ainda o resultado positivo da geração de empregos na região metropolitana de Fortaleza, que apresentou um saldo de 567 novos postos de trabalho, puxado pelos municípios de Caucaia (330) e Maranguape (213), visto que a capital registrou uma redução de 42 postos. Dentre os municípios, Juazeiro do Norte despontou também como o segundo maior gerador de vagas para o mês de julho, com resultado de 251 empregos.
O analista do Mercado de Trabalho do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Mardônio Costa, acrescenta que “o resultado deve ser percebido com certa cautela, pois reflete uma pequena variação do nível de emprego do estado, apontando para uma relativa estabilidade do estoque de empregos celetistas, totalizando 1.143.843 empregados com registro em carteira no mês de julho”.
Neste contexto, percebe-se ainda que o Nordeste ficou com apenas 5,9% dos empregos gerados no país e que quatro estados da região acusaram perda de empregos.